segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Renovação

Há tempos não freqüentava mais bailes e eventos onde a juventude se reúne para diversão, namorar, encontrar amigos.


Convidado para uma formatura de segundo grau por uma amiga minha, então, decidi comparecer na mesma.


Há tempos não ouvia mais a música estridente, alta e forte, mas sem destino, apenas como um grito ecoando pelo ar sem algo que se possa compreender.


O que você sente, quando vê centenas de jovens, e até pessoas maduras (de idade) numa Dança na qual a letra da música fala apenas em sexo e sensualidade, sem o mínimo de respeito que se mereça?


Não consegui ficar por muito tempo, e me disseram, em minha consciência, “O que você está fazendo aqui? Vá para casa!”


Pois é, nada poderia encontrar em um lugar assim. Vestidos a traje social, havia beleza nas roupas das pessoas, mas eu não a encontrava nos sorrisos, nem nos corações dos que lá estavam.


Muitos dizem que as pessoas precisam fazer isso para se acalmarem, divertirem, que é necessário dividir as coisas, religião, trabalho e diversões. Mas eu, em minha opinião de aprendiz, discordo desta idéia. A vida é uma só. Ela é única e não se divide. Não é possível ser duas pessoas, pois neste caso estaríamos sendo falsos em ambos os momentos.


A vida de cada um, chamem isso de carma ou experiência, é compostas pelos atos que ele pratica, carregando consigo o bem que fez e o mal que fez, tendo em cada ato o peso na medida da responsabilidade e intenção que pratica, e também o bem que deixou de fazer.


O que carregará nossa juventude? Serão doces os frutos que irão colher, se a semente plantada não teve qualidade, ou nem sequer plantaram? Esperamos colher uvas de figueiras?


Cada qual deseja uma vida feliz, uma família unida, pais e filhos dialogando como pessoas normais, sem que nenhum precise se esconder. Mas o que é que estamos fazendo para que isso aconteça?


Esperamos um mundo melhor, mas não melhoramos nada em relação a nós mesmos. Esperamos encontrar a pessoa perfeita, mas onde a procuramos? Será que a acharemos em um bar, numa boate ou algo do gênero? Só se ela também estiver perdida.


Perguntei a algumas pessoas o que é a vida, por que estamos aqui, qual o sentido da vida? Poucas souberam me responder...


Acredito que esteja neste ponto o motivo de nossa juventude seguir este mesmo caminho. Por que não seguimos os traços de nossos pais, as competições de danças tradicionalistas, os filós, a união das famílias. Talvez porque alguns loucos dentro da ciência e do materialismo disseram que Deus não existe, que a vida é feita para ser aproveitada, porque após a morte nada poderemos encontrar; Talvez porque não nos importamos com os outros, buscamos a nossa ascensão e esquecemos que o maior é aquele que ajudou a todos. Talvez porque não olhamos para o colega do lado porque ele é de outra religião, ou porque é fanático, porque é feio, porque é negro, ou porque não fui com a cara do outro – neste último item, eu sempre vou com a minha, mesmo que ela não seja muito bonita.


Assim como deixamos Deus esperando por nossas atitudes, quando formos para o outro lado, também Deus nos deixará esperando, porque se não tivemos tempo para Deus, porque é que ele terá tempo pra nós? Por causa de nossos preconceitos não faremos nada e então nada poderemos receber.


Quanto tempo de nossa vida dedicamos para ajudar as pessoas, um amigo, um conhecido, ou alguém que não conheça? Quanto tempo da sua vida gasta para estudar Jesus, para seguir os seus passos? Já me disseram que seguir Jesus é para depois que passarmos para a outra vida, mas onde fica aquela frase “Caminha enquanto tiverdes Luz”. O que é o tempo que temos luz, que Jesus falava, senão a nossa vida aqui na Terra? Quando chegarmos ao outro lado, onde receberemos conforme semeamos, o que poderemos receber se nada foi semeado? Será que conseguiremos ver Jesus estando cegos por nossos próprios atos?


Neste novo Natal que se aproxima, estendo o convite a todos para criarmos uma nova juventude, um novo mundo que nascerá dentro de nós, clareando caminhos por onde andarmos e deixando as marcas para outros nos seguirem. Convido a todos para que neste novo ano que se inicia, não seja apenas mais um ano em suas vidas, mas aquele que mostrou a estrada para o encontro com Jesus.


Que a Luz esteja em seu coração!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nossa Juventude

Hoje, resolvi gastar um pouco do meu tempo escrevendo.

Assistindo a uma palestra na TV Cei (http://www.tvcei.com/) , onde o palestrante falava sobre os jovens dos anos 60 e 70, os quais foram a última juventude a lutar por um objetivo, os Caras Pintadas. Quem é desta época se lembra disso e deve ter orgulho desta juventude.

Hoje, vemos a juventude, excetuando uma pequena minoria, como pessoas que buscam o imediatismo, o prazer a qualquer custo, a prevalência do instinto sobre a razão. E Por quê?
Precisamos estar bem vestidos, ter o corpo em forma, saborear tudo o que a mídia nos diz que é bom, não podemos deixar da nossa Coca-Cola. Estamos cheios de desejos de consumismo e ele é insaciável.

Nossa juventude se faz, com as exceções merecidas, de uma aparência sem conteúdo, porque somos bonitos por fora e vazios por dentro. Brigamos muitas vezes por times de futebol, por qual é melhor do que o outro. Não digo que não devemos ter paixões, porque sem elas não nos movemos a lugar nenhum, mas me refiro a paixões por o que?

Precisamos preencher nossas mentes, pois sem isso entraremos em neuroses, depressões, e com que conteúdo estamos preenchendo este espaço? Será que sabemos por que estamos vivos, ou será que isso não faz nenhuma diferença? Sabemos o que queremos da vida ou ela é um período que devemos satisfazer todos os prazeres, sendo felizes os que possuem recursos para isso e infelizes os demais?

Não, a vida não pode se resumir a prazeres, ela vai muito além disso! Cada pessoa é única e precisa buscar em si mesma o motivo para viver. Precisa olhar para si mesma e recordar as aulas de filosofia, que eu sou, onde estou e para onde quero ir. Precisa buscar uma razão para acreditar que vale a pena viver, e esta razão não pode ser inserida por outra pessoa, cada um precisa descobrir por si mesmo.

Jovens, por o que vocês lutam? Ou vocês não lutam porque já estão vencidos?

Lembro-me de uma frase pronunciada no filme Gladiador, pelo General Maximus, na qual ele diz mais ou menos assim: “O que fazemos em nossas vidas ecoa pela eternidade” e então eu pergunto a você que lê esta mensagem o que você quer deixar para seus filhos? Qual a marca que eles verão?

Há uma música gaúcha que diz o seguinte:

“Eu sei que não vou morrer
Porque de mim vai ficar
O mundo que eu construí,
O meu Rio Grande, o meu lar,
Campeando as próprias origens
Qualquer guri vai achar...”

Qual é a nossa marca, a nossa cultura, o que nos identifica?

Não conseguimos chegar a lugar nenhum se não soubermos onde queremos chegar.

Muitas vezes me perguntava por que não existe uma escola que nos ensine a viver, para fazermos as coisas do jeito certo? Eu consegui achar esta escola, e ela é a Vida. Nela nós aprendemos e temos as lições que precisamos, aprendemos com nossos acertos e nossos erros. Temos a saudade para saber quanto valem os amigos, temos as dores para saber quanto vale a saúde.

E como bom aluno do Mestre que é Jesus, nós precisamos ouvi-Lo para passarmos para a próxima série, do contrário teremos que voltar e recomeçá-la novamente.

Não gaste o seu tempo com coisas fúteis, pois ele é precioso e se renova a cada instante. Escolha quais as marcas que quer deixar, carregue a espada do Amor, o escudo da razão e vamos para a batalha!

sábado, 25 de outubro de 2008

Pais Maus

O texto original foi entregue pelo professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori, a todos os alunos da sala de aula, para que entregassem a seus pais.

A única condição solicitada pelo mesmo foi de que cada aluno ficasse ao lado dos pais até que terminassem a leitura.

O texto, a seguir transcrito, foi publicado por ocasião da morte estúpida de Tarcila Gusmão e Maria Eduarda Dourado, ambas de 16 anos, em Maracaípe – Porto de Galinhas. Depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana. A tragédia abalou a opinião pública e o crime permanece sem resposta.

Tradução do Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra.

  • “Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
  • Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
  • Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e vos fazer dizer ao dono: “Nós tiramos isto ontem e queríamos pagar”.
  • Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
  • Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
  • Eu amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.Mais do que tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
  • Estas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão lhes dizer:
  • “Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo...As outras crianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes ao almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
  • “Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo...As outras crianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes ao almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
  • “Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nossos pais insistiam sempre conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
  • E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata”!
  • “Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para que os nossos pais os conhecessem.
  • Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aqueles chatos levantavam para saber se a festa foi boa (só para verem como estávamos ao voltar)”.
  • “Por causa dos nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência.
  • - Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime”.
“FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS!”
  • “Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como eles foram.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje:

NÃO HÁ PAIS MAUS SUFICIENTES!

Texto: procura-se o autor.
Pais Maus foi traduzido pelo Dr. Carlos Hecktheuer, médico Psiquiatra, cuja autoria não foi citada, aparecendo equivocadamente como autor da obra.
Texto digitado de um pps pelo autor dafnemqs@yahoo.com.br

Passeio Socrático

*Frei Betto*


Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?' Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!


Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade.


Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais...


A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.


Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.


Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde?


Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, Auto-estima, ausência de estresse.


Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história.


Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...


Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's...


Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:


'Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz. '


[Autor, em parceria com Luis Fernando Veríssimo e outros, de 'O desafio ético' (Garamond), entre outros livros].


Frei dominicano. Escritor.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Mensagem de um jovem para sua família

Mensagem psicofônica de um jovem desencarnado em acidenta para os pais e irmãos no dia 10/08/2008 no Centro Espírita Doutor Adolfo Bezerra de Menezes, através do médium Luiz Marini, após aproximadamente dois anos e oito meses do falecimento. Os nomes das pessoas foram ocultados para preservar a privacidade dos envolvidos. As frases que estão em itálico são da mãe do jovem desencarnado enquanto as outras são do jovem. Foram preservadas as palavras pronunciadas para manter a originalidade da mensagem, com pequenas adequações para melhor entendimento.

- Quanta luz!
Jesus me permitiu vir. Agora, agora conheço.
Jesus me permitiu vir, ver a senhora (a mãe), sabe por quê?
Porque eu não obedeci a senhora. A senhora me dizia “Te cuide meu filho!”, e eu não me cuidei!
Andava sempre junto com meus amigos pensando que era o melhor para mim.
Nesta vida, Jesus me mostrou, depois, que essas loucuras que eu fazia eram coisas que vinham de outros tempos, que eu tinha que enfrentar meu espírito, que eu precisava quebrar meu espírito. Ah, e só fui compreender isso depois que estive na espiritualidade. Ah, eu juro por minha avó. Minha avó diz que eu tenho que pedir perdão para vocês!
- Eu já te perdoei filho, te amo meu filho! – Disse a mãe.
Quantas noites eu vi vocês, depois, acordando de madrugada, rezando por mim, e eu não sabia o que fazia.
Quantas noites em claro a senhora passou, e eu cabeçudo, nunca te obedeci e ia atrás dos meus amigos. Mas eu sei, não eram só as companhias não, e só eu, não; eu tinha que pagar alguma coisa, eu acho, de outros tempos que me formaram deste jeito. Vivia maluco, para correr, para andar, eu não tinha paz e a minha casa, ah, a minha casa era aqui na frente.
- Quantas vezes a mãe disse C., vai filho para o centro!
Porque eu não vim no centro? Tinha uma força negativa que me puxava e então eu pereci.
- Mas eu te perdoei filho, eu te amo meu filho, te amo demais – disse a mãe.
Eu sei disso, eu, eu sei que na verdade tinha muitas coisas inferiores me incomodado; eu não tinha paz, não encontrava paz, então eu corria, quando saía com meus amigos. Ai, eram maus caminhos. Eu fui ver no mundo espiritual que nós, ah, nós somos espíritos que andamos juntos. Quantos somos... e eu sempre fui rebelde e mais, em outra vidas fui rebelde com você. E Deus me disse, nós vimos para acertar as contas e eu não quis, porque se tivesse vindo no Centro, eu teria criado juízo, teria feito as coisas certas, ah como teria feito coisas certas! Eu seria como meus irmãos, que eu sei que eles te ajudam.
- Mas você era bom também, você ajudou muito as pessoas e era muito bom.
- Eu tinha bom coração, mas não tinha cabeça, não tinha cabeça!
- Você tinha coração bom, eu te amava demais filho!
Imagine se eu tivesse trabalhado com eles, junto aqui, que jovem que eu seria! Mas vamos esquecer!
- Sim!
Porque o Bezerra me disse assim, e nossa mãe M., ah que espírito bom, ela vem todo dia me ver, conversar comigo, me explicar as coisas e trouxe livros para mim ler, para mim aprender. Ele me disse que se eu não tive oportunidade de aprender enquanto estive na terra agora vou ter oportunidades no mundo espiritual. Por isso agora eu estou feliz, sabe por quê? Vocês me perdoaram. Não era bem eu, era a influencia negativa que eu tinha, e tinha uma sina de outra vida que me perseguia e eu não tinha paz, não tinha paz! Mas agora eu tenho paz. O Doutor Bezerra me levou numa cidade que eu não mereço estar lá, junto com meus amigos de espírito, junto com meus parentes. A avó M. vem me visitar todos os dias, e ela vem com uma moça muito bonita chamada Mr., que ajuda a me tratar, me traz uns livros e conversa comigo.
Ah, eu sou outro espírito, e sou feliz!
- Que bom!
Eu sei que vocês agora estão no caminho certo, amando, fazendo o bem, entendendo a mediunidade, entendendo as pessoas e eu estou sempre junto com vocês aqui no Centro. Eu não vejo a hora de poder trabalhar com vocês aqui. E eles me dizem, que com o tempo, eu vou melhorar muito, eu vou ser um espírito de bastante luz, vou trabalhar bastante, e daí Deus vai me permitir que eu volte na família de vocês. Talvez seja daqui dez, vinte, trinta, cinqüenta anos, não importa. Eu vou voltar aí, mas também, eu vou ao Centro desde pequeno, vou aprender a ser bonzinho, vou aprender a entender Jesus, aprender a mediunidade, e nunca mais vou fazer estas coisas que eu fazia.
Por isso, tenham calma, deixem que o tempo nos ajude. O tempo vai varrer todas estas mágoas. Eu agora estou bem, não tenho mais as perturbações de antigamente que perturbavam meu espírito.
Por isso, avisem àqueles jovens, aquelas pessoas que não tem o espírito equilibrado, que estão em desunião consigo mesmas, que não tem paz um segundo, os avisem que venham no Centro, que não custa nada. Este meu aparelho (o médium) atende as pessoas, todas; nunca vi ele negar alguma coisa a alguém.
Ele atende, ele conversa, para vir. Muitas, muitas pessoas morrem, se suicidam porque eles não tem entendimento de Jesus. Se vocês vêem alguém assim mande vir.
- A mãe manda, mas eles são rebeldes e não obedecem.
Eu sei que alguns amigos seus não querem nada aqui.
- Eles se afastaram até de mim porque eu venho no Centro.
Você fez a sua missão, sua missão se cumpriu.
- Falei muito para eles e daí eles se afastaram de mim, me deixaram sozinha aqui.
Você não está sozinha, você tem a gente. Tem seus filhos, teu marido que é meu pai. Você sabe disso. Tem estes amigos aqui no Centro, que este Centro é nosso. Sabia que é nosso?
- Sim, é nosso.
Doutor Bezerra disse que é nosso e então eu digo que é nosso.
- É nosso, eu também digo que é nosso, tem um pedaço meu aqui também.
Eu não sei, mas é nosso!
É nosso. Esta casa tem um dono? Tem um dono, mas ele é Jesus. Ele é o único proprietário desta casa. Tem Doutor Bezerra que a gente ama tanto. Se a senhora soubesse como ele me ajudou. Que espírito lindo!
- Que bom saber que você está bem filho.
Eu estou bem, tenho saudades de vocês, mas quando bate a saudade eu vou lá na casa de vocês e toda quarta eu venho aqui. Por isso não chore mais viu mãe, não chore mais.
- Seja feliz, tenha muita luz, muita paz.
Não chore mais. Um dia nós vamos nos encontrar na espiritualidade.
- Eu choro porque eu te amo meu filho, te amei demais.
Te peço perdão porque eu errei mãe.
- Não, você foi bom para mim.
Eu queria ser igual a estes meus irmãos, estes sim.
- Você só soube trabalhar nesta Terra, trabalhou demais meu filho.
Jesus abençoe a todos nós e abençoe a senhora.
- Um abraço filho, um beijo querido!
Abençoe a senhora.
- Te amo filho, te amo demais!
Te amo também. A senhora não sabe o quanto...
- Te amo filho, te amo!
E não chore! Agora a D. M. me falou que quando eu quiser eu posso vir. Obrigado pai.
- Eu te amo! – Falou o pai.
Não se culpe de nada, viu (falou para o pai). Eu sei que em seu coração tem ressentimento, você pensa muitas vezes assim, sozinho, que você teve culpa. Você não teve culpa de nada. Acho que era o meu destino, porque a paz que procurava não achei. Não pense assim porque você não tem culpa de nada. O culpado sou só eu neste caso. Se eu obedecesse vocês, eu era outro. Eu obedeci até certo ponto, até certo ponto, até certo ponto.
Obrigado! Que Jesus abençoe vocês.
Não chore, não chore, não chore.
Eu envelheci vocês, eu poderia ser um médico também... Mas tudo bem, cumpro com vocês a minha missão, eu vou cumprir aqui no Centro, e depois eu volto para a Terra. Ainda vou ser o nenê de vocês, pequenininho, mas forte. Jesus abençoe esta terra e nos receba em paz. Um abraço bem forte viu, para o meu irmão F. Ah, eu vou te dizer uma coisa agora, viu mãe, este aparelho falou para o F., quando ele foi trabalhar lá naquela firma: leva alguma coisa para comer lá, não corra para frente e para traz de carro porque a estrada é perigosa. Até que aconteceu um problema não é, mãe?
- Aconteceu.
E este meu aparelho falou para ele com o maior coração, porque ele previa que ia acontecer alguma coisa e graças a Jesus, foi tirado o mau caminho e não foi nada mãe.
- Foi.
Viu, faça para ele uma marmita e diga para ele isto que estou dizendo: Que ele fique lá.
- Eu já falei para ele.
Esquente, almoce lá. Faça assim, uma comida leve. Que ele coma bem de manhã, uma comida leve no almoço e coma bem à noite. Que ele não ande nestas estradas. Isso meu aparelho falou para ele.
- Também eu falei para ele que não é para viajar e ele continua viajando.
Não, mas as viagens com a firma tudo bem. Sabe por quê? Ele precisa. Isso ele precisa fazer. Mas cuida disto que eu falei. Ta bom?
- Sim, eu vou dizer para ele.
Eu tinha avisado através deste aparelho meu. Graças a Jesus foi desviado um mal maior.
- Para eles não aconteceu nada.
Viu, ele vai ver que dentro de cinco, seis, dez dias ele vai estar acostumado. Ele almoça, pode dormir um pouco lá porque o tempo de correr ele descansa e não tem o perigo da estrada.
- Sim, já falei isso para ele, muitas vezes eu falei.
Diga que eu falei isso para ele agora ta?
- Sim. Obrigado C., obrigado!
Não faça como eu fiz que não obedeci a vocês.
- Fazer o que, você era novo ainda.
Manda aquele abraço para o F., para o V. também...
Nós somos quatro irmãos com coragem. Não é porque eu estou na espiritualidade que não sou mais irmãos de vocês. Agora eu sou mais irmão ainda.
- Obrigado C.!
Quatro homens sem medo.
- Obrigado por vir aqui. Que bom estarmos juntos outra vez.
Obrigado e que Jesus te abençoe! Você merece. Ajude a você.
Deixa eu dar um abraço nesta doce mulher. Que bom ver você bem. Não chore mais, já falei que eu também não vou mais chorar. Cuide bem de sua esposa (dirigindo-se para o outro irmão), cuide desta mediunidade linda que vocês têm. E sabe o que eu gosto no estudo Cl.? É que se vocês não quiserem nem trabalhar não precisa não é? Só senta ali, descansa e deixa que este meu aparelho trabalhe não é? Todos os pepinos ele cuida. Então você só vem ali e descansa. Mas isso que eu disse é brincadeira. Com o tempo quero ver vocês enfrentarem estes espíritos ruins aí meus filhos.
Jesus te abençoe, que ele te de a luz minha filha. Olha como eu to chorando. Não devia não é? Este meu aparelho não chora quase nunca, ele enfrente no osso do peito todas as coisas. Sabe disso? Solidão, tristezas, mágoas muitas vezes. Não chorem, tem que vir eu aqui para chorar não é? Ele me obedece. Que Jesus te abençoe meus filhos. Desejo toda a luz no seu coração. Não chore. Não chore mais, ta bom?
- Te amo filho, te amo demais!
Fale para o F. o que eu falei pra você, ta bom?
- Sim, eu vou dizer para ele. Te amo filho.
A avó está super bem.
- Minha mãe?
Sim.
- Querida, está linda, sabida não é? Que bom que ela veio também falar comigo, fiquei muito feliz.
Sim, ela é um espírito muito bacana. Qual é o neto que não adora as avós? Não, me fala. Todas as avós. Estes dias falaram para este aparelho, para esse médium, disseram assim: o que é um avô? Avô, disseram para ele, “Avô é um burro que o filho amansa para o neto montar”.
- (Risos).
Ele me falou que isso é verdade.
- Seja feliz lá com a avó.
A vovó que gosta muito de mim.
- Seja feliz lá com a avó e o avô.
Eles estão sempre junto de mim. E com vocês também. Eu estou sempre junto com vocês.
- Que bom. Obrigado!
Desculpe todo esse choro. Desculpe. Meu irmão gostei de ver você, viu? Se eu tivesse obedecido bem, eu estava aqui com vocês trabalhando não é? Aqui no Centro. Mas tudo bem, isso é coisa que passou. Que Jesus abençoe vocês!
- Que assim seja!
Nós todos somos irmãos, dou a bênção a vocês. Que bom rever vocês. Vocês são os nossos companheiros.

sábado, 27 de setembro de 2008

Como encontrar Jesus?

As pessoas andam pelo mundo, muitas sem se importar porque vivem, sem saber sua origem, nem para onde vão.

Diante disso, deparamos com a falta da fé, a procura do prazer imediato, a compra e a venda do mesmo. Há negociadores que vendem a estas pessoas o que procuram, mas que não venderiam o mesmo à sua família.

Lembro-me do tempo do colegial, no segundo grau. Chamavam-me carinhosamente de Mestre. Hoje vejo que era só um cego.

Nós éramos em pouco mais de 20 pessoas, todas na busca do mesmo objetivo, ser aprovado. Dedicava minha vida ao estudo e por conseqüência, obtinha as melhores notas da classe. Posso dizer que tinha o dom de conseguir compreender com facilidade e cultivava-o com todas as forças.

O colégio era tudo o que de melhor eu tinha e o local onde mais gostava de ficar. Não era fácil ser aprovado, pois era exigido bastante dos alunos. A cidade era pacata, mas o ensino exemplar.

Devido à dificuldade e por auxílio de Deus, ajudava meus colegas quando pediam; deixava até mesmo de fazer meus trabalhos para ajudar. Hoje é difícil saber quem era ajudado, pois no sorriso das pessoas e o olhar de agradecimento eu recebia muito mais do que podia dar. Colhia alimento para a alma e era isso que me fazia sentir cada vez melhor.

Mas como tudo o que é bom na Terra tem um fim, esse ambiente também precisou acabar. Minha família se mudou para outra cidade e acabei por deixar o colégio no meio da terceira série do segundo grau. Deixei também os amigos.

A mudança foi um choque para mim. Era como se o chão que me sustentava tivesse diluído. Encontrei outras pessoas no novo local, mas não era igual. Não tinha o carinho de meus amigos, nem o dos professores. Devido a minha timidez excessiva, tinha dificuldades para conversar com as pessoas que não conhecia.

Consegui concluir meus estudos e passar no Vestibular, mas ainda não havia conseguido superar a perda. Também não conseguia esquecer uma pessoa a quem amava muito e nunca tivera a coragem para contar. Como a maioria das pessoas, só reconhecia o verdadeiro valor de algo quando o perdia.

Andava desanimado, vagando pelo mundo, desejando voltar ao que não mais existia, pois a turma estava separada. Queria meus amigos, meus professores, as disciplinas, os cálculos, Física, Química, Biologia. De que valeria a vida se não podia ter as pessoas que mais amava, e que só agora sabia, comigo?

Até que um dia na Faculdade pude conhecer o sorriso de uma pessoa que me levantou, um sorriso e um olhar daqueles que vai até a alma, tirando o véu de uma nova vida. Um sorriso que vale mais do que qualquer palavra, mais do que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar.

Estava desanimado, mas aquele sorriso me levantou, fez-me ver que a vida continuava; fez-me ver que ainda teria chance de ser feliz. Ainda continuei sozinho, mas pensei em minha vida.

E como a solidão é uma ótima conselheira, pude então entender porque Deus havia feito isso comigo. Pude ver que fiquei mais de dois anos cego, como uma criança que chora porque não ganha uma bala, mas que tem uma família e o carinho de seus pais. Pude entender com a solidão que quando amamos alguém de verdade, no fundo o que queremos é que esta pessoa seja feliz, mesmo que a pessoa que a faça feliz seja outra.

Com a distância de meus amigos do colégio, pude perceber o valor deles. Consegui entender que na vida precisamos amar as pessoas com quem convivemos, evitar as discussões e os conflitos com coisas mesquinhas.

Com a distância pude perceber que não importavam os momentos em que havia conseguido lograr a maior nota, mas sim aqueles em que eu recebia um sorriso, olhar de agradecimento. O melhor da vida são as pessoas. Acredito que é por isso que Jesus nos ama até mesmo quando estamos contra ele; mesmo quando ofendemos nossos irmãos ou discutimos com eles por causa de coisas passageiras, diferenças religiosas, time de futebol, opinião diferente.

Aprendi que na vida todos temos o mesmo objetivo: Evoluir para chegar até Jesus.

Diante disso, vejo até mesmo nas igrejas e religiões irmãos trocando acusações por diferenças mesquinhas; líderes religiosos uns contra outros, quando o que deveriam fazer é se unir para chegar até Jesus. Não vêem e nem procuram entender que Jesus deu sua vida para nos salvar, mostrando o caminho que leva até Deus.

Porque estes líderes não tentam imitar Jesus, ajudando a quem estiver no caminho, amando sem julgar a quem tropeça?

Mas Jesus sempre conseguiu chegar até as pessoas por meio daqueles que entenderam que devemos deixar tudo para segui-lo. Foi o sangue dos mártires que sustentou o verdadeiro cristianismo. Foram aqueles condenados pelos líderes religiosos que sustentaram as palavras de Jesus, sem distorção.

E ainda hoje, Jesus continua a convidar as pessoas para segui-lo, a deixar tudo o que tem, a superar as barreiras religiosas para conhecer Sua verdadeira face. Estes, meus amigos, ainda continuam sendo acusados e só não são queimados em fogueira porque isso não é mais permitido.

São convidadas todas as pessoas para viver a cada dia como se fosse o último; convidados a vencer os leões do orgulho, ódio, inveja, presunção, falsidade; estes leões que, no Círculo Romano, matavam as pessoas, hoje ainda matam a cada um de nós as chances de encontrarmos Jesus.

Se quisermos encontrar Ele, precisamos ir até onde Ele está. Para isso, não devemos morrer, mas sim viver; viver a cada dia com amor; nenhuma mágoa sem perdão, nenhum desentendimento sem um abraço, nenhum dia da vida sem agradecer.

Podemos dizer que isso não é fácil, mas quem disse que seria fácil? Isso é apenas para os vencedores, aqueles que venceram os leões que existem dentro deles.

Ainda preciso agradecer a pessoa que me levantou. Hoje, ainda cego, tento ser aquela pessoa que ajuda. Posso dizer que para ajudar não precisamos construir um castelo. Precisei apenas de um sorriso para me levantar e existem pessoas que precisam menos ainda.

Não deixe para amanhã ajudar a quem não conheça. Não espere a morte para entender a vida. Comece a ajudar, com um abraço, um sorriso, enfim, um tijolo na grande construção de Deus.

Precisamos da ajuda de todos para construir um mundo melhor e permitir que Jesus viva entre nós, começando a mudança por nós mesmos.

Em nossa vida, podemos escolher o que semear. Um dia ajudei, no outro fui ajudado. A escolha da semente é de cada um, mas a colheita é obrigatória. Busquemos a verdade e ela nos mostrará o caminho.

Desejo que cada pessoa que ler esta mensagem possa mudar algo em sua vida a fim de encontra-se com Jesus.